quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Neruda

Queria escrever coisas bonitas como o Neruda. Nada que me inspire! Começo, rascunho, acho que tá bom, acho que tá ruim, apago. E assim sigo, simplesmente caminhado, tropeçando, quase caindo, caindo, levantando ... pra cair novamente. E sigo, sigo, simplesmente caminhando. Por vezes corro, e logo não vejo sentido em nada, volto a caminhar. Tento apagar e fazer da vida um rascunho, onde posso apagar a cada momento ...e recomeçar. Mas nunca dá certo. Tudo fica ali, como em marca d’água ... leve, suave, mas profundo. E sigo, sigo caminhando, correndo e quando corro me esbarro ... em qualquer coisa que revela outras milhares de coisas e volto a andar. O meu peito se enche de saudade quando escuto Pet Shop Boys, arrepios, calafrios, tropeço novamente. Uma mão me ajuda a levantar. Apaixono-me perdidamente! Amores, “amoras”, cheiros, paixões. Volto a correr! Quero tudo, quero agora, quero amar infinitamente, apaixonar-me loucamente, beijar profundamente. Volto a andar! E sigo!

Um comentário:

Anônimo disse...

eu tenho pressa, tanta coisa me interessa ...
=***