sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

De alguém muito especial

Rosa azulis
Às vezes tão rosa
Sem cor de nada
Rosa rosa
Rosa gelo
Rosa sem
Sangue na cara
Rosa de conjecturas
Rosa de hiroshima
Rosa despetalada
Rosa angustiada

Rosa do alto
Olha tuas raízes
Agora já sem
o rosa de outrora
E porque investigadas
Mais curtas parecem
Embora mais firme
Torne-se a rosa
Rosa, olhe-se
No espelho das tempestades
Que te regam
E perceba que
Quem chega a ser rosa
Foi de todas as (d)cores
E já bebeu de muitas águas.

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